Sabe quando a nossa alma está precisando de aconchego e não encontramos em nenhum outro lugar? “Meu corpo minha alma”, sem vírgula e com poucos pontos finais, me mostrou que é o momento em que precisamos olhar no espelho: é lá que você vai achar o que precisa!

Entre versos tristes e belos, Rupi, mais uma vez, levou minha alma para suas palavras e me fez deitar em suas linhas para ouvir sua voz, muitas vezes em total silêncio, me dizendo o que eu precisava ouvir... mas não sabia.

Isso aqui? Nem é uma resenha, é um confessionário. Estou confessando meu amor pela autora, mas, principalmente, pelas diversas sensações que ela me faz sentir com sua escrita direta, por vezes suave, e, acima de tudo, potente.

E o mais engraçado é que eu poderia ter chorado várias vezes. Só que Rupi não bate e te deixa de lado. Ela te dá um tapa forte, que não deixa o rosto vermelho, mas marca nosso lado de dentro. Aí, depois, ela nos pega no colo e faz carinho. Diz o que precisamos ouvir, mesmo que não acreditamos nisso na hora.

Eu poderia chamar seus livros de tantas coisas, mas não há versos, estrofes, linhas ou palavras que justifiquem denominar, rotular ou limitar suas obras... eu as amo e elas me amam porque dizem isso quando cuidam do meu coração em frangalhos.

Leiam Rupi. Leiam Meu corpo minha alma. Sem dúvida, você vai deixar um pedacinho seu em cada curva de letra, mas não duvide de que vai levar para si muito mais do que estará deixando.