Sou uma sonhadora sem nada para contar
Quando vamos parar de sermos medrosos e resolveremos nos arriscar? Até quando vamos ficar no monótono?
Passamos tanto tempo fazendo o que nos é dito ou até imposto que acabamos esquecendo do que realmente amamos fazer. Por certo momento, esquecemos quem um dia sonhamos ser, todos os nossos objetivos de vida e deixamos o tempo nos levar. Mediante a isso, o nosso medo do novo acaba nos distanciando de nossa essência.
É tão difícil olhar para trás e ver tudo que ficou esquecido. De repente, um simples estalo acaba nos fazendo relembrar o que era tão esperado por nós.
Em um momento, me vejo cheia de planos e sonhos, no outro, me vejo uma mulher que já possui uma boa idade, mas que viveu sua vida de uma forma que não sabe explicar. De uma forma monótona onde só fez tudo pela força do hábito, sabe?
E quando paro para pensar, se passaram anos, porém me vejo nessa mesma zona de conforto; e aí sinto o medo me dominar. Porque percebo que tudo que um dia me fez tão feliz só passou de um lindo sonho, que não consegui realizar.
É que passei tanto tempo vivendo nas sombras, no subsídio do “algo ideal”, do serviço pra manter meu sustento..., mas e quanto ao que amo? Isso acabou não estando mais tão presente e nem sendo tratado como tão essencial assim.
Então quero que você, caro leitor ou leitora, entenda que quando o medo simplesmente parecer te dominar é a hora de mostrar para ele quem realmente manda nesse corpo! E simplesmente grite, nem que seja só por dentro. Mas faça algo!
Nunca deixe o medo dominar você novamente ou a monotonia te consumir, te impedindo de correr atrás dos sonhos. Esse espaço é seu, então tome posse!
Depois de ver como a vida pode ser sem o comando dos medos, inseguranças e receios, fico pensando que em alguns momentos eu nem me reconheço mais, já em outros eu sinto como se fosse eu mesma, no meu íntimo.
Basta que se conheça no seu íntimo também, mas, acima de tudo, basta que faça algo por ele! E então será uma sonhadora ou sonhador com tudo para contar, tanto as vezes em que desistiu quanto as vezes em que não parou e por isso chegou onde está agora.
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