Medidas de Combate à Pandemia do Covid-19
Tá certo que a pandemia do novo Coronavírus
afetou o mundo lá de fora, mas você já pensou sobre quantas vezes nós
é quem fizemos estrago no mundo? Quanta vezes nós fomos um
tipo de vírus, estilo Covid-19, e afetamos tanta gente..., mas não vimos?
Já jogamos pedra no telhado dos outros. Já
metemos o dedo na ferida do outro sem ligar. Já falamos tudo o que queríamos
e afetamos mais do que pensávamos que fosse capaz. Já esquecemos da essência
das relações. Já deixamos de lado tanta coisa que não devíamos. Xingamos. Odiamos.
Mentimos. Fugimos. Maltratamos.
Isso deixando de lado o lado mais cruel do
desumano, o lado que mancha as manchetes todos os dias.
Eu sei, você provavelmente está achando
que enlouqueci ou que o que estou dizendo é fruto dos inúmeros clichês que a
gente lê por aí, pinchados nos muros em atos de rebeldia. Tudo bem.
Sabe, chega um momento da nossa vida que
não importa mais. Muita coisa não importa mais. Claro que eu gosto de feriados,
de ganhar presentes, de promoções (principalmente de livros) ou de
poder sair num sábado e comer uma deliciosa pizza de camarão (acredite, é de
outro mundo). Então, eu gosto de tudo isso. Sem hipocrisias aqui.
Mas o que eu prefiro? Prefiro amor. paz. Saúde. Bem-estar.
Casa. Lar. Família. Leitura. Escrita. Sorrisos. Afetos. Abraços. Carinhos. Sexo.
Gosto de parque de diversões? Lógico. Gosto de dançar até me acabar? Na
verdade, não, mas sei que muitos gostam e tudo bem. Gosto de sair pra tomar açaí?
Sempre.
Gosto de tudo isso, mas gosto de coisas simples também.
Talvez eu tenha aprendido a gostar, vai
saber. O importante é que, hoje, consigo ver felicidade no cheiro de casa
limpa. Na roupa secando no varal. Nos projetos, em que trabalho, entregues. Vejo
beleza num filme besta de fim de tarde. Numa noite no sofá esperando o lanche
chegar. Vejo beleza na expectativa, sabe? De que tudo vai melhorar. E
vai!
Tá, mas, Sâm, cadê as medidas de combate
à pandemia?
Se você ainda não entendeu, vou
desabrochar as pétalas de meu humilde pensamento: as medidas são apenas ser.
Seja, sabe? Seja, mesmo quando o mundo está um caos. Seja, mesmo que não
possa aproveitar uma balada hoje. Seja, mesmo quando não dá pra encontrar
amigos no bar. Seja, porque hoje ainda existe a possibilidade de ser.
O amanhã não é sobre “ser”... é sobre:
Será?
Então seja hoje. Que dure o tempo que for.
Aproveite o que se pode aproveitar agora. não importa, nesse momento, aquilo
que você quer aproveitar amanhã. Já parou pra pensar na oportunidade que
a gente tá tendo de parar, respirar e enxergar o que a gente tem aqui, agora,
no hoje?
Estamos sempre por aí procurando,
buscando, nos matando para conquistar um amanhã melhor. E tudo bem. Tem que
ser assim. Mas e agora? Agora que você pode sussurrar “bom dia” ao acordar, sem
estar correndo? E agora que você pode dizer “eu te amo” sem estar indo
embora?
Diga. Aproveite. Seja.
Combata à pandemia sendo, deixe para ter quando der!
E não esqueçam: lavem as mãos, não saiam, se amem.
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