Tentando me encontrar em meio ao caos
Chega o fim
do dia e o que eu mais espero é ter a certeza de que tudo valeu a pena. Cada
mínimo detalhe que fez dos minutos se transformarem em um dia, foram, de algum
modo, momentos da minha vida.
Eu corri contra o tempo para demonstrar que
posso, sim, vencê-lo. Ok, eu fracassei. Mas não foi em vão. Quis fazer isso
para dizer a mim mesma que sou capaz de tudo, capaz de mostrar que existo por
alguma razão e não vai ser o tempo que me impedirá de acreditar nisso – nem ele, nem ninguém.
Em meio a esse caos, eu ainda tento me
encontrar. Faço isso, pois não sei quem sou; apenas sei que existo. Não
acredito que sou só mais alguém no mundo, que aceita tudo o que dizem, que não
tem o próprio estilo de roupa ou que não sabe fazer nada mais além de existir.
Pensamentos
invadem a minha mente na hora de dormir, para que eu pense mais um pouco sobre
mim. O cansaço chega e os tira de lá. Essas horas de sono dispensam todo e
qualquer pensamento que me levam a refletir quem eu sou.
Tempo, tempo, tempo.
Passo horas
olhando para o relógio, tentando entender sobre tudo e todas as coisas. Observo
a porta e imagino alguém abrindo-a e dizendo-me que não sou somente uma garota
passando por uma tempestade, mas, sim, que eu sou ela própria.
Aliás, eu sou a chuva: eu me banho nela, tiro
tudo que não me faz bem; sou o sol: irradio aquilo que está na escuridão e o
transformo também em luz, sou o mundo: sempre estou procurando a resolução para
os problemas e sou eu: aquele ser que luta
para alcançar seus objetivos, que cai e levanta sem ter a mão de alguém para
isso, que corre sem ter aonde ir e que se encontra mesmo em meio ao caos.
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