Aquele dilema sem definição

by - junho 02, 2019



Nunca fui muito certeira. Nunca tive o costume de saber exatamente para onde ir ou como agir em certos momentos que exigiam a maior atitude de alguém. Sempre fui dessas que se fosse dar um passo a diante pensava um milhão de vezes, ao contrário das palavras que tomam o controle sobre mim e saem sem pedir, sem eu nem perceber. Parece que estou sempre sofrendo o perigo de chorar de novo, de me desesperar novamente, até me arrepender.

É uma grande proteção que eu mesma imponho sobre mim, pode não ser muito normal, mas, por outro lado, me parece bom, digamos que é um "abrigo". Crio minhas próprias rivalidades contra cada estimação da vida e gosto de segui-las, passo a passo. Sempre arrumo um jeito de resolver meu problemas, vou até onde puder ir, corro o risco que for, mas o que eu tenho em mente é que não devemos deixar nada para o amanhã, pois este pode nem vir.
 Entretanto, como todo mundo um dia já passou ou ainda passará, de repente, abro a porta para sair e me pego sem saber para onde ir. Uma dubiedade de incertezas cai sobre mim. E as questões são: "Devo ou não continuar?" “Qual caminho seguir?” “O que será melhor para mim?”. E sabe quando você tenta resolver uma conta árdua de matemática e não importa o que você faça, os rascunhos acabam e você não consegue chegar a uma conclusão? É quase isso, pouco pior.
 Eu sempre soube que a vida não é justa com ninguém. Sempre soube que as turbulências da mesma te empurram para o buraco da amargura. E que mesmo que você produza bons frutos, um dia, colherá pomo ruim. Que as pessoas são variáveis e que não se pode confiar. Aprendi a esboçar minha história. Hoje eu a escrevo, dia após dia, como se fosse uma câmera que registra cada momento que vivemos. E no meio dessas narrações particulares, me vejo rumo a um caminho que não sei como progredir.
 E a razão de tudo isso eu ainda não sei. Porque todos os episódios da minha vida não me dão opção de resetar. Não me permitem uma volta ao passado assombroso por onde passei. As anotações que fiz ao meu vigor são mínimas perto de tudo aquilo que me consome de oscilação. Sem piedade, a vida me pregou mais uma peça e me deixou sem saída. E eu, sem estrutura alguma, estou tentando me livrar de todos os empecilhos que me travam o riso. Permanecerá apenas o que me coincidir verdadeiro. E que não me sobre tempo para pensar em desistir, pois a regra de sobrevivência é simples e clara “Sempre em frente”, devemos assim seguir.

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