Nessa parte
da história, a princesa tende a salvar a si mesma.
Ela, forte,
corajosa e empoderada.
Nessa parte
da história, ela guardou os sonhos de
menina na gaveta, para encarar a realidade.
Lembro-me de
tê-la visto caminhar tão cansada e sem motivações.
Nessa parte
da história, ela vai perder o rumo em meio ao caos, vai entender o quanto
precisava ser salva.
De todos os
momentos que viveu, nada se comparava aquele.
De tudo que
sentiu, nada era tão bom quanto aquela sensação de proteção.
Os poucos
rapazes que têm no sangue um pouco de príncipe, não chegam mais de cavalo
branco.
Os poucos,
rapazes com alma de príncipe que restaram, podem não puxar a cadeira para você
sentar. Mas fazem de tudo por um sorriso seu.
Espalham
pétalas no chão da sala, te observam com carinho e admiração.
Os príncipes
de hoje podem não ter os costumes antigos, mas valorizam os detalhes que
apaixonam.
Nessa parte
da história, ela se permitiu sonhar um pouquinho mais.
Nessa parte
da história, ela entendeu que salvar a si é bom demais, mas também é preciso
ser salva, quando a força falta.
É que nessa
parte da história, o príncipe que por sorte havia encontrado realizava cada
sonho que um dia ela havia evitado sonhar.
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