Imagem via Pixabay |
Na mesma rua,
cenário perfeito para um breve conto de
amor.
Eles moravam
na mesma rua desde crianças...
Alice cresceu primeiro, casou,
teve filhos.
Charlie cresceu depois, teve uma
filha, casou, separou.
Eles sempre
se viram como os bons vizinhos que moram na mesma rua, até o dia em que
trocaram aquela mensagem no WhatsApp.
Talvez fosse
carência de Charlie, e Alice quis experimentar por
curiosidade; ela, quando queria algo, era bem determinada.
Era diferente agora, tinha outro olhar.
Tinha desejo no ar. Alice sabia que aquilo não era certo... Que ia durar
menos que as férias de verão.
No entanto,
renderam-se ao desejo. Ele vinha de um relacionamento fracassado, nem tinha
tido tempo de repensar a vida... Ele
queria aventura, distração.
Alice queria um amor pra vida inteira...
primavera, outono, inverno e verão.
Um dia,
depois da escola, ele a buscou de carro.
Ele estava
com um olhar fatal, sorriu e, em seguida, a beijou como se aquilo fosse a coisa
mais natural do mundo.
Alice mal podia respirar entre um beijo
e outro. Ela não era de ferro, gemia ao ouvido dele "tá, eu quero vizinho".
E naquela
noite foi tudo tão automático: primeiro beijo e a primeira vez que fizeram amor...
Alice sentava na varanda à noite e o
via passar, o vento que balançava
seus cabelos era o mesmo que bagunçava seus pensamentos.
E, tão
automático como aconteceu o primeiro encontro, foi esquecerem aquela
aventura e voltarem a ser apenas os bons vizinhos.
Os de sempre.
Aquele era
um segredo que guardariam com eles, junto com as sensações. Eram os aventureiros da mesma rua.
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