Eu sabia que você era um ótimo enredo
Foi diferente, sabe? Quando vi
seus olhos pela primeira vez, senti uma vontade intransponível de
ler sua alma. Eu queria lhe pedir emprestado aquele brilho todo. Eu
queria poder tocar sua bochecha com a barba feitinha e perguntar
sobre seus maiores segredos. Vi que havia algo a mais em você.
Não
foi como olhar para qualquer outro, foi um tanto provocativo, como se
eu não pudesse alcançar sua alma. Como se não tivesse permissão,
foi então que desejei ter. Mas, mais que imediatamente, eu quis ler
seus olhos, escutar sua voz e ouvir sobre seus maiores medos. Eu quis
conhecer você tanto quanto gosto de conhecer novas histórias dos
livros da minha estante.
Eu sabia que você era um ótimo
enredo.
Mas, quer saber, rapaz? Eu não
sabia amar. Não ainda. Eu apenas pensava que sabia. No fundo, eu
jurava que amava por aí, mas, ao conhecer suas façanhas e perder
totalmente o equilíbrio sob suas palavras, me descobri ingênua.
Você veio com toda uma ternura a qual eu nunca precisei lidar, foi
então que descobri que o amor não era tão previsível quanto eu
pensei ser. Mas o oposto. O amor é totalmente imprevisível, o filho
caçula sem juízo, sem culpa e que nunca para.
Você não precisou
me contar sua história, pois seus olhos se abriram feito um livro, e
eu, acostumada a virar diversas páginas por dia, devorei seus
inúmeros capítulos.
Só que você é do tipo de
leitura sem fim. Nunca se perde com o tempo.
O amor perseguia minhas leituras
noturnas, mas, no fundo, jamais pensei que um dia ele invadiria minha
vida sem permissão. E, de quebra, me trouxe você.
Não vou dizer
que foi uma das leituras mais fáceis, mas certamente foi a melhor e
a mais instigante. Talvez tenham sido seus maiores mistérios, pois,
mesmo depois de ler seus segredos, ainda assim me sinto intrigada.
Você é o tipo de personagem que não espera na fila da felicidade,
sabe? Ninguém nunca vai te encontrar por lá, porque você vai
atrás. Não para, não espera, o que me fez correr para te ler.
Seu personagem não encanta tão
depressa, mas desperta tanta curiosidade que é impossível parar de
lê-lo.
Ou tentar.
Sabe, rapaz, eu segui suas pistas
macabras e hoje estou aqui tentando te decifrar cada vez mais. E não
espero conseguir. Espero não terminar. É que você é o tipo de
leitura que a gente não quer que chegue ao fim. Porque o fim não
combina com você. Não combina com a gente.
E olha que sagaz, você
se tornou exatamente o meu tipo preferido de leitura: aquela que não
é previsível ao ponto de se perceber o que vem depois. Porque você
é um suspense misturado com romance e erotismo, quer coisa melhor?
Não é que se tornou meu livro predileto da vida, mas talvez eu
possa afirmar que, faça chuva ou faça sol, você é o tipo de
história que não quero mesmo é parar de ler. É minha provocação
predileta.
Estar ao seu lado não é como
virar na próxima esquina. É como virar a página e encontrar mais
um capítulo inteirinho me esperando para devorar. Ou ser devorada.
Sem fim.
4 Recados
Que texto gostoso de ler, e mais gostoso ainda é ser inundado por este sentimento ne quando se esta apaixonado. Parabéns sou fâ dos seus textos bjssss
ResponderExcluirAi, Cláudia, eu adoro suas visitas! <3
ExcluirE sim, amar e ser amado é uma das riquezas maiores do mundo.
Obrigada, lindona, porque sou eternamente grata!
Volte sempre e sempre.
Super beijo,
Sâm.
Que lindaaa que bom saber disso, e claro estou sempre aqui de olho ansiosa por cada texto, e mesmo nao sendo o mesmo tema sempre me sinto inspirada pra escrever tambem.
ResponderExcluirQuando quiser me fazer a honra de sua visita no meu blog tambem ficarei imensamente feliz.
Grande beijo de sua fã haha
Obrigada pelo imenso carinho, Cláudia! Fico imensamente feliz.
ExcluirSuper beijo! <3
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